Sou
esse do tabuleiro, a mão que joga. Peça, várias peças. A alternância de papeis
é o ritmo contemporâneo . Um jogo! entre o preto e o branco, mudamos os planos
e as estratégias, assim como nossos paramentos. Permanecer é algo que sempre se
busca, a segurança de ser rei é algo ilusório no tempo,e é certo que o jogo
acaba com sua partida. Segundo os bispos, partimos para novas batalhas e repare,
que são de paz esses homens .
Quanto
mais segurança menos liberdade e vice versa. O sacrifício é fato, e essas
máscaras nossa nova cruz. Xeque, e irá questionar a linha tênue de sua
individualidade, até que ponto o movimento dos que vieram antes determinaram a
sua pluralidade e inconstância. Criatura de sucesso, acorde, pois você bebe da
fonte, e sua vitória tem um sentido de continuidade, assim como sua derrota. O
cavalo é coroado com sua crina, feita para ondular no vento, escravo da sela.
Escravos do jogo, até mesmo o rei coroado com sua majestade, é escravo de sua
coroa, não passa de um peão na história. Mas, pobres artistas que deram a vida
um sentido nobre, aliviando e despertando poucos escolhidos para novas
dimensões, onde o tempo, não é um jogo ritualístico, com um único sentido,
derrota e vitória.
Depois
de escolher o seu rival, olhe de cima suas frágeis possibilidades, e entenda
esse caminho já pisado, onde suas marcas ficam em cima do branco e do preto e o
importante é entender a fluidez de seus arquétipos. Criado no passado, o jogo é
de hoje, não podemos chamar de nova a sua jogabilidade, mas é novo esse grupo,
e as possibilidades do despertar aumentaram, e quem sabe os escolhidos
acreditem em uma nova realidade mística.