“Um mais um é sempre mais que dois” Beto Guedes e Ronaldo Bastos.
Encontrar os olhares e casar.
Sabemos que o mundo é mágico, e que o tempo para os artistas e um espaço infinito para criar. Mas isso não basta, encontrar os olhares e casar essas diferentes maneiras de materializar é algo que une e conforta, pois dar as mãos aos nossos é algo divino, que além de outras coisas nos torna uno. Soma de um todo, de uma mesma falange e com o mesmo fundamento, alimentar e ser alimentado.
Caminhar por esse espaço de exposição, e olhar distraído para “Cidadelas”, de Luciana Chagas é se tornar fluído, em um caminho arredondado e de fora para dentro, quem viu sabe que essas cidades foram feitas para habitar seres fantásticos, basta olhar e você se torna um. Perdemo-nos em aspirais e encontramos “corpos em terracota”, de Laura Nehr. A natureza dual dos seres, o humano e o animal. Dentro disso mascaras e enfeites metálicos no mostram um lado e um corpo animal sugerido passa a ser fruto de imaginação.
Lembro de um decalque em uma pirâmide e de uma mulher dividida em três, momentos de pausa dentro desse movimento de olhar.
Ao entrar pela porta do solar sabemos para onde vamos, assinar o livro em cima do balcão da recepção é a chave para um grande encontro, a soma de um mais um que é igual a todos os nossos olhares.
fotos e texto: Gabriel Rufo, aluno de artes aplicadas ufsj
Um comentário:
Suas palavras nos remete para essa viagem de sonho e realidade, transformando a visão da vida do fantástico para o mais fantástico ainda. Parabéns Gabriel, artista na mãos, nas idéias e nas palavras.
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