quarta-feira, 27 de março de 2013

Nota cinco é a nota máxima.

foto: gabriel rufo /  mascara de cerâmica: carlos calsavara
 
Avaliação do MEC

Entre os dias 25 e 27 de fevereiro a Universidade Federal de São João del-Rei (MG) e a coordenação do Bacharelado em Artes Aplicadas: Ênfase em Cerâmica composta pelo coordenador Kleber Silva e pela vice-coordenadora Zandra Miranda, receberam a comissão do MEC para a avaliação de credenciamento do curso. O resultado foi divulgado no dia 04 de março e a proposta inovadora no cenário nacional foi avaliada com nota 5, ou seja, conceito máximo na escala adotada pelo Ministério da Educação.
Para a atual coordenação “o grande diferencial do Bacharelado em Artes Aplicadas é reunir numa mesma grade curricular aspectos técnico-científicos e artístico-culturais, o que permite uma condição singular para que o futuro egresso possa construir sua autonomia profissional, gerindo seu próprio ateliê de cerâmica artístico-artesanal ou uma pequena cooperativa cerâmica, já que o curso oferece também um Núcleo de Gestão e Empreendedorismo.”

Para o professor Ricardo Coelho, a revisão do Projeto Pedagógico aprovada oficialmente no inicio de 2011 foi determinante para o credenciamento do Curso com a nota máxima. “Essa nota não deve nos deixar acomodados, sabemos que há problemas, temos consciência que nosso curso está distante do ideal e isso se evidencia, novamente, pelas avaliações semestrais dos nossos alunos. Por outro lado essa nota serve para indicar que estamos no caminho certo, além é claro de comprovar a relevância do projeto para a cidade de São João del-Rei e região”.

Lúcia Ficta de Veras – crítica de arte e jornalista
 

Mais informações sobre o curso no site www.ufsj.edu.br/artes  www.ceramicaufsj.blogspot.com.br

Essa nota também foi publicada no site www.vertentecultural.com.br

































quinta-feira, 21 de março de 2013

Semana Santa em Prados

fotos e textos: gabriel rufo
                A igreja estava sendo restaurada, e as peças, guardadas em um corredor fechado com chave, dessas antigas e grandes. Quase tudo estava ali, inclusive o famoso São Miguel Arcanjo, ao alcance das mãos sedentas e curiosas. Não tocamos em nada, nem mesmo nos tecidos. Quem somos nós para tocar os santos, basta olhar de perto.
                Depois de um tempo refletindo, me lembrei de uma discussão calorosa com um amigo, sobre o uso de imagens em aulas de História da Arte. É certo que temos tudo quanto é porcaria no mundo a disposição de quem queira, mas, e a cultura que é negada, aquele material didático. O argumento dele foi o seguinte "não tenho autorização para disponibilizar essas fotos". Apenas queremos ver e estudar, apreciar o trabalho dos mestres do Barroco Mineiro, já não basta aquele discurso do padre, "não devemos entrar em uma igreja, como se entra em um museu". Isso é engraçado, pois, roubaram em Prados, a portada da igreja do Livramento. O fato é que, a igreja não consegue proteger o seu patrimônio, será que é falta de dinheiro, será que algum aluno roubou a portada da igreja, para estudar de perto.
                Sabemos que os santos devem ficar acima de nossas cabeças, porém, foi maravilhoso apreciar de perto e de cima para baixo, aquelas maravilhas da Arte, nossa Arte, nossa cultura e portanto nosso material didático. Assim, sabemos quem somos.
 
igreja matriz de nossa senhora da conceição


professora letícia de andrade